BEM-VINDOS À FESTA DO NOSSO PADROEIRO!

domingo, 29 de maio de 2011

PARÓQUIA DE SÃO JOÃO BATISTA, em São João do Sabugi confecciona mais uma camiseta da Festa de São João Batista

Adquira também a sua camiseta, e divulgue a Festa do Glorioso São João Batista!
Valor: R$ 20,00

Fone: (84) 3425-2202
Secretaria Paroquial
São João Batista, rogai por nós!
Colaboradora -Cleane Medeiros

sábado, 28 de maio de 2011

PRECISAMOS APRENDER A DAR E A RECEBER AMOR



Há uma palavra que nos liberta de todos os fardos, dores da vida e nos faz atingir o vínculo da perfeição. Essa palavra é amor. João, em sua primeira carta, afirma que Deus é amor. Além de tudo o mais que Deus é, e além do que Ele tenha feito, esteja a fazer ou venha a fazer – tudo é uma manifestação do Seu amor. Este amor é tão reconfortante como difícil de compreender. O amor de Deus Pai excede em muito àquilo que os seres humanos rotulam normalmente como amor, o qual é, muitas vezes, um mero sentimento superficial ou uma paixão louca temporária, tantas vezes misturada de egoísmo e cobiça. Deus não se limita a “ter” amor ou a “demonstrar amor”. Ele é amor.
O amor do Altíssimo pela humanidade tem-se revelado de muitas maneiras, sendo a maior de todas a Cruz. Como seguidores de Jesus, correspondemos ao Seu amor amando os outros, como Ele nos amou.
No Evangelho de João, Cristo não manda amar a Deus. Seu mandamento é que permaneçamos no amor. É amar o amor! E Deus é amor. O maior amor está em dar a vida por seus amigos, estar totalmente a seu serviço, a exemplo de Cristo. Somos escolhidos para dar frutos que permaneçam para sempre. O fruto é a prática do amor mútuo originando as comunidades. A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência. Precisamos do amor dos pais. Precisamos do amor da família e dos amigos. Precisamos pertencer a uma comunidade que ama. Contudo, assim como precisamos receber amor, também precisamos dar amor. Não somos verdadeiramente humanos se não conseguirmos amar. Sejamos, porém, claros: o verdadeiro amor não tem origem em nós. A capacidade de amar é criada em nós pelo nosso Criador, na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor. É Ele quem nos convida a amarmo-nos uns aos outros.
Assim, celebrar a Eucaristia é, para mim e para você, assumir o compromisso de viver a fraternidade não apenas verbalmente, mas de fato. Assim como Jesus se entrega por nós, que a nossa vida seja toda ela vivida na doação e no serviço em favor dos irmãos e irmãs, especialmente daqueles que mais sofrem. “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”.

Homilia do dia 27/05: Padre Bantu Mendonça

Colaboradora - Cleane Medeiros

segunda-feira, 23 de maio de 2011

AMAR COM ACOLHIDA E MATURIDADE

É permitir que o outro seja o que é

Em meio ao mundo exigente e extremamente rápido (corrido…) em que vivemos atualmente, é fato que as pessoas acabam se tornando cada vez mais inclinadas a ser intolerantes, impacientes e propensas a rotular as outras. Sufocados por tantos dilemas e exigências, poucos conseguem ter a devida paciência para com os demais e muitos, se não alcançam respostas imediatas em um relacionamento (nos mais variados âmbitos), acabam desistindo das pessoas que deles buscavam se aproximar.
Descobrir alguém leva tempo. E quando nos tornamos superficiais demais, desistindo facilmente diante do primeiro desencanto, acabamos por perder a feliz oportunidade de descobrir pessoas maravilhosas. Não é porque a pessoa não sorriu como quereríamos ou porque tenha um defeito latente, que temos o direito de encarcerá-la em um rótulo infeliz.
Acredito que todos queiram ser bons e felizes, e todos lutam por isso. Pode ser que não sejam compreendidos assim – ou não se percebam assim -, mas, no fundo, buscam isso. Pode ser que palavras inicialmente ásperas sejam, no fundo, o pedido de socorro de alguém que recebeu pouco amor na vida e que, desesperadamente, pede que o ensinemos a amar.
Pode ser que as atitudes que mais o irritem em alguém sejam a prova do esforço profundo de um coração querendo sinceramente fazer o bem, e que nisso precisa ser estimulado/ensinado, para assim poder revelar suas melhores potencialidades.
Mesmo que o amor que recebamos não seja do jeito tínhamos buscado ou idealizado… mesmo assim é amor. Os gestos e iniciativas de amor que possam soar repugnantes para nós, podem ser o tudo do que o outro pode nos dar no momento. Precisamos aprender a acolher o que as pessoas conseguem oferecer hoje, valorizando o que elas nos oferecem.
Não podemos ser cruéis a ponto de destruir em nós aqueles que não se acomodam aos nossos estereótipos e expectativas infantis.
O verdadeiro amor se expressa em um acolhimento que permite ao outro ser simplesmente o que é, sem precisar representar para nos agradar e, assim, ser aceito. Amar é acolher e buscar compreender (o que não é fácil…). Dessa forma será possível permitir que o outro, neste universo de verdade e liberdade, se revele, expressando o amor como sabe, pois só desse modo este poderá aprender – a partir do amor/acolhida que recebeu – a melhor forma de amar e se ofertar.
Eis o desafio: amar com acolhida e maturidade, sem exigir que o outro se transforme em uma representação fiel do que “estabeleci” como verdade e valor! Assim as pessoas poderão ser, de fato, pessoas ao nosso lado – em vez de coisas –, e na verdade do que recebemos e ofertamos, poderemos também nós nos tornar melhores, sem a exigência desumana de precisarmos nos alienar para ser aceitos.

Texto : Diácono Adriano Zandoná

Colaboradora - Cleane Medeiros

quinta-feira, 19 de maio de 2011

VOCAÇÕES: SINAL DA VITALIDADE DA IGREJA

Devemos rezar pelas vocações sacerdotais e religiosas


Como é belo quando se percebe, nas nossas comunidades, a estima e o carinho que se tem em relação aos seus padres. São tantas as comunidades que manifestam a vontade de ter um padre mais perto e de se tornar paróquias para poder contar com a presença do sacerdote.
Jesus, antes de escolher e chamar Seus apóstolos do meio dos discípulos, retirou-se em oração para escutar a vontade do Pai (cf. Lc 6,12). Por isso, assim como Cristo rezou, também nós somos convidados a orar para que o Senhor da Messe suscite mais jovens generosos para aceitar o chamado de Deus. O dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo, mediante uma vida plenamente cristã.
Em nossas igrejas, devemos constantemente fazer preces e súplicas pelas vocações sacerdotais e religiosas. O Santo Padre Bento XVI nos diz: "Os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo em época do predomínio da técnica no mundo e da globalização – do Deus que se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja, para aprendermos, com Ele, a verdadeira vida, e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade".
O Sumo Pontífice também orienta: "Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por outras vozes e a proposta de seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu 'sim' a Deus e à Igreja".
A história de toda vocação está interligada, quase sempre, com o testemunho de um sacerdote que vive com alegria a doação de si mesmo aos irmãos pelo Reino dos Céus. Isso porque a proximidade e a palavra de um padre são capazes de fazer despertar interrogações e de conduzir realmente a decisões definitivas. Assim podemos afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contato com os sacerdotes, quase como uma herança preciosa comunicada com a palavra, o exemplo e toda a existência.
Para promover as vocações específicas ao ministério sacerdotal e a vida consagrada, para tornar mais forte e eficaz o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio “sim” a Deus ao projeto de vida que Ele tem para cada um. Que o Dia Mundial das Vocações possa ser, mais uma vez, uma preciosa ocasião a muitos jovens para refletir sobre a própria vocação, respondendo com simplicidade, confiança e plena disponibilidade. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, guarde cada pequena semente de vocação no coração daqueles que o Senhor chama a segui-Lo mais de perto.
Texto: Dom Alfredo Scháffler
Bispo de Parnaíba, PI
Colaboradora - Cleane Medeiros

terça-feira, 17 de maio de 2011

O SEXO NOS PLANOS DE DEUS

O jovem casto exercita o autodomínio para ser fiel no casamento


O livro do Gênesis assegura que, ao criar todas as coisas, "Deus viu que tudo era bom" (Gen 1,25). Portanto, tudo o que o Criador fez é belo. O mal, muitas vezes, consiste no uso mau das coisas boas. Por exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela a cozinheira não faz o seu trabalho. Mas, se um criminoso usá-la para tirar a vida de alguém, nem por isso a faca se torna má. Não. O mal é o uso errado que se fez dela. Da mesma forma, o sexo é algo criado por Deus e maravilhoso. É por ele que a criança inocente vem ao mundo.
Como Deus deu ao casal humano a missão de gerar os filhos, "crescei e multiplicai" (Gen 1,28), providenciou o sexo como instrumento de procriação. E mais, para fortalecer a união e o amor do casal fez do sexo também o meio mais profundo da "manifestação" do amor conjugal.
Podemos dizer que o ato sexual é a celebração do amor, como que a "liturgia do amor conjugal". E é no ápice desta celebração do amor que o filho é concebido. Isto é, ele não é somente a carne e o sangue do casal, mas principalmente, o fruto do seu amor. É por isso que a vida sexual de um casal que não se ama de verdade nunca é harmoniosa.
O sexo é manifestação do amor. Sem este, ele fica vazio, desvirtuado e perigoso como aquela faca na mão do assassino. Faz muitas vítimas... O que é a prostituição, senão o sexo sem amor? É apenas um ato de prazer, comprado, com dinheiro ou outros meios. No plano de Deus a vida sexual só tem lugar no casamento.
São Paulo, há dois mil anos, já ensinava aos coríntios: "A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa" (I Cor 7,4). O apóstolo dos gentios não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, nem que o corpo da noiva pertence ao noivo.
A união sexual só tem sentido no casamento, porque só ali existe um "comprometimento" de vida conjugal, vida a dois, no qual cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o outro. Cada um é "responsável pelo outro" até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem esse compromisso de vida o ato sexual não tem sentido e se torna perigoso.
As consequências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros; filhos abandonados, criados pelos avós ou em orfanatos. Muitos desses se tornam os "trombadinhas" e "delinquentes" que, cada vez mais, enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque se busca apenas e egoisticamente o prazer do sexo, e depois se elimina o fruto: a criança!
As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS. O remédio contra a AIDS é a vivência sexual apenas no casamento; e não, como se propõe, irresponsavelmente, o uso de “camisinhas”, em vez de se eliminar o vício pela raiz.
É urgente que os cristãos, pais, professores e educadores tenhamos a coragem de ensinar novamente a castidade aos jovens.
Um jovem que se mantém casto até o casamento, além de tudo, prepara a sua vontade e exercita seu autodomínio para ser fiel ao seu cônjuge no casamento. É preciso mostrar urgentemente aos jovens os valores da castidade, tanto em pensamentos como em atos.
A televisão, os filmes pornográficos, as revistas eróticas abundantes e asquerosas injetam pólvora no sangue de nossos filhos, fazendo-os escravos do sexo. E por causa disso estamos vendo meninas de 13, 14 anos, grávidas, sem o menor preparo e maturidade para serem mães. Temos que acordar. Temos que ter a coragem de oferecer aos jovens a opção da pureza que Jesus nos legou: “Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus” (Mt 5,8). Neste assunto Cristo foi exigente e não deixou margens à dúvida: “Todo aquele que olhar para uma mulher com desejo de cobiça, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,27).

Texto: Prof. Felipe Aquino

Colaboradora - Cleane Medeiros

domingo, 15 de maio de 2011

DIOCESE DE CAICÓ PROMOVE ENCONTRO SOBRE LECTIO DIVINA

Uma delegação Jovem da Paróquia de São João Batista, em São João do Sabugi participou do encontro dos Lectionautas na Diocese de Caicó. Participaram três Jovens de São João e uma jovem de Ipueira. No decorre do encontro houve apresentação do que é Lectio Divina, Espiritualidade da Lectio Divina, Verbum domini, Como ler a Bíblia, Dimensão Prática da Palavra, Informação dos sites Lectionautas, Reflexão da Palavra, Lucernário, Adoração, Missa, Deserto e Dinâmicas.
Lectio Divina é a leitura orante da palavra de Deus. Para fazermos essa leitura seguimos alguns passos, como:Leitura, Meditação, Oração e Contemplação.
- Atitudes para Leitura Orante
*1ª Atitude
É Deus quem fala conosco;
*2ª Atitude
Abertura total ao que é meditado;
*3ª Atitude
A revelação é gradativa;
*4ª Atitude
Confrontar com a vida.

Preparar-se para o encontro
*Selecionar o texto:
*Textos curtos;
*Preparar o ambiente:
*O encontro exige entrega;
*Invocar o Espírito Santo:
*Ele será o nosso guia...

1º Passo - Leitura
*Reler;
*Grifar;
*Sentir...
2º Passo - meditação
*Pensar;
*Relembrar;
*Decorar;
*Ruminar;
*Guardar..
3º Passo - Oração
*Responder;
*Agradecer;
*Comprometer;
*Desculpar;
*Conversar...
4º passo – Contemplação
Sentir;
Agir;
Mudar;
Transformar;
Viver...


Assim, ao seguirmos esses passos iremos encontrar maior intimidade com a Palavra de Deus que é alimento para nossa vida. Como disse o Papa Bento XVI, " Eu os exorto a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la sempre à mão, para que seja para vocês como uma bússula que indica o caminho a seguir. E uma maneira eficaz para aprofundar e saborear a Palavra de Deus é a Leitura Orante, que constitui um verdadeiro e apropriado itinerário espiritual".


Venha você também viver essa experiência em sua vida....

Colaboradora - Cleane Medeiros

DOM VILSOM BASSO: “A JUVENTUDE NÃO É O FUTURO, MAS O PRESENTE PARA A IGREJA”

A afirmação é do bispo responsável pela juventude no Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão), dom Vilsom Basso, que destacou na coletiva de imprensa desta quinta-feira, 12, a opção preferencial da Igreja pela juventude.
Segundo dom Visom, essa preocupação é traduzida no mundo por meio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que este ano acontece em Madri, na Espanha, e deverá reunir 2 milhões de jovens de todo o planeta.
“Trata-se de um evento que tem por objetivo energizar nossa juventude. Fazer com que eles tenham mais ânimo, coragem e convicção para trabalhar no meio do povo”, sublinhou. Na América Latina, segundo dom Vilsom, a opção pelos jovens teve início em 1979, com a 3ª Conferência Episcopal Latino Americana de Puebla, no México, quando a Igreja também fez a opção preferencial pelos pobres.
Dom Vilsom também comentou que a Igreja no Brasil fez a opção pela juventude a partir de 1981, com a criação do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e que hoje essa opção foi reforçada com a aprovação da criação da Comissão Episcopal para a Juventude que foi desmembra da Comissão para o Laicato nos últimos dias durante a 49ª AG.
“Foi uma decisão importante e profética pela importância que a juventude tem na sociedade e na Igreja e quando a Conferência toma essa decisão ela diz que estará com assessores, padres e leigos, preocupada especialmente com a evangelização da juventude isso traz esperança e alegria”, aprovou o bispo.
JMJ-2011
O bispo trouxe ainda alguns dados sobre a participação brasileira na Jornada Mundial da Juventude 2011. De acordo com ele, a CNBB participará do evento com uma delegação oficial de 350 jovens e 60 bispos. O total de jovens brasileiros inscritos para o evento, porém, já ultrapassa os 10 mil. O encontro dos jovens com o papa deverá reunir 2 milhões de jovens entre os dias 16 e 21 de agosto. Esta é a 12ª edição do evento que foi criado pelo papa João Paulo II em 1986, quando aconteceu pela primeira vez em Roma, na Itália.


Fonte - CNBB

Colaboradora - Cleane Medeiros

quarta-feira, 11 de maio de 2011

NOTA DA CNBB A RESPEITO DA DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUANTO À UNIÃO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO

Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.
A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.
As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).
As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.
É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.
A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.
Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.

Aparecida (SP), 11 de maio de 2011

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana – MG
Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus – AM
Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande - MS


Fonte - CNBB

Colaboradora - Cleane Meeiros

JUNHO SE APROXIMA, E COM ELE CHEGA OS FESTEJOS AO GLORIOSO SÃO JOÃO BATISTA, NOSSO PADROEIRO

O Glorioso São João Batista já percorre a Zona Rural do município de São João, a vizinha cidade de Caicó, como também a Capital do Estado Natal. Assim, em clima de oração estamos nos preparando para vivenciar mais um momento ímpar em nossa Paróquia, que é a Festa do Glorioso São João Batista. Seja mais um a participar do São João em São João.


HINO DE SÃO JOÃO BATISTA
Ó São João, ó São João glorioso
Bem sabeis quanto vos amo
Guiai-me à corte celeste
Que para isto a vós clamo
REFRÃO -
Vós que gozais na glória
De Deus trino a presença
Recebei as nossas preces
E atendei-as sem detença

Ó São João, ó São João glorioso
Atendei ao meu clamor
Levai-me ao Senhor Jesus
De quem fostes precursor
refrão
Ó São João, ó São João glorioso
Aceitai meu coração
Purificai-me o espírito
Tende de mim compaixão
refrão
Ó São João, ó São João glorioso
Santo de rara humildade
Livrai-me da presunção
Da soberba e da vaidade


Em breve postaremos toda Programação, aguarde!
Colaboradora - Cleane Medeiros

49ª AG: CARDEAL SCHERER FALA SOBRE A NOVA EVANGELIZAÇÃO

O cardeal arcebispo de São Paulo (SP), Odilo Pedro Scherer, disse que os desafios apresentados à Igreja na atualidade são muitos e diversos e que por isso, há uma movimentação intensa por parte da Igreja para compreender as mudanças da sociedade e continuar a anunciar o Evangelho de Jesus Cristo.
Durante a coletiva de imprensa desta terça-feira, 10, dom Odilo enumerou alguns dos desafios por que passa a Igreja atualmente. “Os desafios são muitos: o diálogo com a nova cultura que ainda está em formação, com as novas gerações que representam essa nova cultura, ter espaço no coração dos jovens, e, por outro lado, estar ao lado daqueles que sofrem, dos injustiçados”.
A Assembleia do Sínodo dos Bispos que será realizada em Roma, no próximo ano, segundo o cardeal, é uma forte demonstração de que a Igreja está preocupada com a nova evangelização, como também o novo dicastério para a Nova Evangelização, criado recentemente pelo papa Bento XVI.
No Brasil, por sua vez, segundo dom Odilo, essa preocupação com a nova evangelização pode ser percebida através das entrelinhas das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) aprovadas nesta segunda-feira, 9, na 49ª Assembleia Geral da CNBB e pelo Documento de Aparecida (DAp).
“As DGAE tratam fortemente da nova evangelização e da missão permanente. Aqui no Brasil estamos trabalhando para aprofundar a evangelização para a formação dos católicos através de um processo de iniciação à vida cristã consistente, que ajude nossos fiéis a ter melhor adesão de fé a Jesus Cristo, à Igreja, mediante também melhor conhecimento da própria fé”, sublinhou o cardeal.
Ainda segundo dom Odilo, “não basta ser batizado e ser analfabeto na religião e na própria fé. Reverter esse quadro é parte do trabalho que estamos nos propondo fortemente nesta Assembleia para o próximo quadriênio aprovando as DGAE no Brasil”.
Questionado sobre as dificuldades enfrentadas pela Igreja Católica na atualidade, dom Odilo lembrou que a “Igreja nunca passou por períodos de calmaria” e que a essência do Evangelho suscita a contradição e o paradoxo. “Sempre enfrentamos desafios e não é por isso que a chama da Igreja Católica vai se apagar como muitos dizem por aí. É preciso lembrar que a Palavra de Jesus não veio para trazer a paz na terra traduzida em sossego, mas para trazer o discernimento, uma luz que faz com que a treva fique desassossegada”.
Desafios da Igreja no Brasil
“Nossos desafios para a Igreja no Brasil se voltam para aqueles que sofrem, os injustiçados. O país de um lado cresce economicamente e do outro continua a viver esquizofrenicamente com grande riqueza concentrada de um lado e a miséria do outro”, disse o cardeal sobre a situação do país e opção preferencial da Igreja no Brasil pelos pobres. O foco da nova evangelização no Brasil, segundo dom Odilo, é “formar discípulos e missionários, para ajudar nosso povo a ter experiência na fé”.


Fonte: CNBB

Colaboradora - Cleane Medeiros

49ª AG: ASSEMBLEIA APROVA CRIAÇÃO DA COMISSÃO PARA A JUVENTUDE

Os bispos que participam da 49ª Assembleia da CNBB acabam de aprovar a criação de uma Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude. Com a decisão, os assuntos de juventude que eram tratos num dos Setores da Comissão para o Laicato ficam sob a responsabilidade da nova Comissão.
A proposta de uma Comissão exclusiva para a Juventude foi um pedido dos bispos referenciais da Juventude nos 17 regionais da CNBB e defendida na Assembleia pelo bispo auxiliar de Campo Grande (MS), dom Eduardo Pinheiro, atual responsável pelo Setor Juventude da CNBB.
Um dos principais argumentos usados por dom Eduardo foi a opção da Igreja no Brasil pela urgente evangelização da juventude, expressa no Documento 85 da CNBB “Evangelização da Juventude”.
Fonte: CNBB
Colaboradora - Cleane Medeiros

terça-feira, 10 de maio de 2011

ELEITA A NOVA PRESIDÊNCIA DO REGIONAL NORDESTE II

Dom Genival Saraiva, bispo de Palmares-PE; Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, bispo de Caicó-RN; e Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, Bispo de Guarabira-PB; foram eleitos, respectivamente, para os cargos de Presidente, Vice e Secretário geral, da Conferência Nacional de Bispos do Brasil Regional Nordeste 2 (CNBB NE2). As eleições foram realizadas na manhã desta segunda-feira, 09, no sexto dia da 46ª Assembleia Geral dos Bispos, em Aparecida-SP.

Os bispos eleitos terão o cargo de duração de quatro anos. Para as eleições foram utilizadas urnas eletrônicas, semelhantes às usadas e eleições civis. O presidente, vice e secretário geral da CNBB foram eleitos em votações separadas.

A CNBB Regional Nordeste 2 é composta pelas 21 Dioceses dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte.

Saiba mais sobre os novos componentes da presidência da CNBB NE2 abaixo:

Dom Genival Saraiva de França: Dom Genival Saraiva , filho de José Luiz de França e Maria Brasilina de França, nasceu em Alcantil - PB, no dia 03 de abril de 1938. Recebeu o Batismo na Capela de São José, no dia 12 de agosto de 1938. Com seus oito irmãos, viveu a infância em sua terra natal, onde cursou os estudos primários. Cursou a Teologia no Seminário Maior de Viamão – RS, concluindo-o em 1964. Recebeu a Ordenação Sacerdotal na Catedral de Campina Grande, no dia 1º de janeiro de 1965, mediante a imposição das mãos de Dom Manuel Pereira da Costa, então Bispo Diocesano de Campina Grande. Completou sua formação acadêmica com o curso de Licenciatura em Filosofia, na Universidade Católica de Pernambuco, em 1970, e Mestrado em Pedagogia na Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, no período de 1978 a 1981. Atuou na Pastoral da Comunicação, na condição de apresentador de programas nas Rádios Caturité e FM Campina Grande e como articulista colaborador em jornais estaduais. Exerceu atividades docentes na rede particular e estadual de ensino e na Universidade Estadual da Paraíba e Universidade Federal da Paraíba - Campus II. Foi Secretário de Educação e Cultura do Município de Campina Grande e Membro do Conselho Estadual de Educação, no período de 1986 a 1998. Atualmente é o Bispo da Diocese de Palmares-PE.

Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz: Dom Manoel Delson, filho de Pedro Lopes da Cruz e Luzia Pedreira da Cruz, nasceu em Biritinga - BA no dia 10 de julho de 1954. Estudou no Seminário São Francisco de Assis em Nova Veneza, São Paulo e ordenou-se sacerdote em Feira de Santana-BA, no dia 05 de julho de 1980. Foi também em Feira de Santana que ocorreu sua ordenação Episcopal, em 24 de setembro de 2006. Possui Licenciatura em Letras pela Universidade Católica de Salvador-BA e Mestrado em Ciência da Comunicação Social em Roma, na Pontifícia Universidade Salesiana. Antes de tomar posse como Bispo, foi Ministro Provincial em Salvador, BA (1998); e em Roma exerceu o cargo de Definidor Geral para a América Latina junto à Cúria Geral dos Capuchinhos (2002-2006). Atualmente é o Bispo da Diocese de Caicó-RN.

Dom Francisco Dantas de Lucena: Dom Francisco Dantas de Lucena, filho de Abemor Abdias de Lucena e Maria Inês Dantas de Lucena, nasceu em Jardim do Seridó – RN no dia 19 de outubro de 1963. Estudou no Seminário Arquidiocesano de São José, no Rio de Janeiro e ordenou-se sacerdote em Caicó, no dia 27 de julho de 1991. Formou-se em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte; e em Direito Canônico no Instituto Superior de Direito Canônico no Rio de Janeiro-RJ. Ao ser nomeado bispo, em 17 de agosto de 2008, em Caicó-RN, era Professor de Direito Canônico na Faculdade de Teologia Cardeal Eugênio de Araújo Sales; Membro do Colégio dos Consultores; Membro do Conselho Presbiteral; Assistente Espiritual das Religiosas de Caicó, Pároco da Paróquia de São Francisco de Assis e Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica da Diocese de Caicó. Dom Lucena atualmente é o Bispo da Diocese de Guarabira-PB.



Texto: Joseilzon Ferreira de Lima


Colaboradora - Cleane Medeiros