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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mensagem do Papa Bento XVI ocasião da passagem do "Dia do Padre”

Nota: Abaixo, segue na íntegra a mensagem do Papa e uma breve biografia de São João Maria Vianney.

Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus. Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.Ser padre não é uma tarefa fácil! Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor pede vocação, força e fé. Muita fé. O padre é um ser humano sujeito a tentações, fraquezas e também emoções e sentimentos. É claro que, em alguns casos, nem sempre os limites humanos são superados, mas a graça divina e a oração constante são a melhor ajuda para os momentos de dificuldade.O padre precisa de nós tanto quanto nós dele. Precisa do nosso apoio, colaboração e compreensão; precisa do nosso amor, da nossa amizade e de nossas orações. Precisa que rezemos pedindo que Deus o santifique, ampare e console nos instantes de fraqueza; que Deus lhe dê animo e coragem para seguir confiante e com alegria em sua missão.
Este dia deve ser repleto de agradecimentos e louvor pelo padre que temos. Deve ser o dia de um abraço caloroso e fraternal, de um “muito obrigado” sincero e de festa. Ter um padre em nossas comunidades é uma benção de Deus e isto precisa ser celebrado com muito amor e alegria.Felicidades a todos os padres. Que Deus sempre os abençoe e guarde, hoje e sempre.

São João Maria Vianney

São João Maria Vianney, nasceu em Dardilly, povoado francês, ao norte de Lyon, no ano de 1786.Camponês de mente rude percebia desde cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua Consagração, chegou a ser um desertor do exército napoleônico, pois não conseguia acertar o passo com o seu batalhão.
João Maria Vianney era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, graças a esta vida de piedade, conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do latim, filosofia e teologia da época, pelo que seus mestres, desanimados, deixaram até de interrogá-lo. É lástima, disse um ao Vigário Geral, porque é modelo de piedade. “Modelo de piedade - exclamou o vigário - Então vou promovê-lo, e a graça de Deus fará o resto”.Em 1815 recebeu as ordens sagradas, mais sem a autorização para confessar, foi enviado a uma insignificante aldeia, com cerca de 230 paroquianos. Era coadjutor do Padre Balley, a quem se atribui o mérito de haver percebido naquele bobo “iluminado” os carismas da santidade. Foi então enviado para Ars como vigário capelão ou cura.Sua vida era oração, penitência, caridade, cumprindo assim com zelo seu ministério sacerdotal, permanecendo horas e horas atendendo confissões.Começaram a acorrer de toda a França, e até do estrangeiro, peregrinos desejosos de se confessar com ele ou de lhe pedir orientação.Desde 1830 até sua morte, acorriam anualmente 100 mil peregrinos a Ars, o que perfazia uma média de mais de 270 por dia. Para atender a tanta gente o zeloso pároco precisava passar no confessionário, de 12 a 18 horas diárias. Levava, ademais, uma vida muito austera e sacrificada, e durante 35 anos Deus permitiu que o demônio o atormentasse com contínuos ataques.São João Maria Vianney morreu no dia 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos. Ars foi transformada em meta de peregrinações antes mesmo do Papa Pio XI canonizá-lo.Foi canonizado em 1925 e é venerado como padroeiro dos párocos.
Fonte: Artigo - jornal o Sagrado
Colaboradora
Cleane Medeiros

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