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domingo, 11 de outubro de 2009

A JUVENTUDE E OS DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO


Para vivermos com convicção a nossa fé católica, três fatores são fundamentais: ORAÇÃO, EUCARISTIA E FORMAÇÃO EM TODAS AS DIMENSÕES. O que percebemos nos dias de hoje em nossa Igreja, é um despertar para uma vivência mais genuína da fé católica. São muitos os que experienciam Jesus Cristo em suas vidas e engajam-se de forma comprometida em algum movimento ou pastoral, assumindo um ministério específico na vida paroquial.

Por outro lado, o desafio de evangelizar os batizados continua a ser urgente. Inúmeros são os que, pela carência de uma catequese sólida, enveredam pelos caminhos tortuosos e obscuros de alguma seita ou, como costumo chamar de forma pitoresca, de alguma “igrejinha de garagem” que surge aqui ou ali, sem nenhum critério ou princípio norteador. Ninguém tem o direito de fundar uma igreja cristã. Só Jesus Cristo! E Ele assim o fez a dois milênios atrás.

A Igreja de Jesus é a Igreja da Eucaristia, dos sacramentos, do Magistério, é aquela que respeita e venera Maria e todos os santos/as, é aquela que mantém viva a doutrina apostólica. A Igreja verdadeiramente cristã é aquela que foi enviada por Cristo à “UNIVERSALIDADE” do gênero humano e portanto, é “CATÓLICA” desde as suas origens. Todas as demais são um resultado de um acidente histórico, de uma “revolta” protestante e não de uma “reforma” como apregoam os historiadores. Surgiram, portanto, a partir do século XVI(…)

Mas, gostaria de me ater àqueles que são as maiores vítimas das seitas e de algumas igrejinhas, os jovens. Esses, merecem uma atenção especial. A juventude precisa se conscientizar sobre o seu papel e a sua importância na Igreja, como a grande protagonista da evangelização. Da mesma forma, a Igreja precisa repensar a sua linguagem e a sua metodologia na maneira de evangelizar os jovens. O dinamismo, a sensibilidade diante das questões socias e humanas, a irreverência diante da vida e acima de tudo, o idealismo dos jovens, rejuvenescem o rosto da Igreja. A evasão de alguns jovens da Igreja é sinal indicador de que muitos deles ainda não descobriram a beleza inigualável da doutrina católica e não experienciaram Jesus Cristo. Um jovem que sai da Igreja, para se tornar “mórmon”, por exemplo, está assinando o seu atestado público de ignorância religiosa. Como se pode acreditar numa seita, que apregoa o “batismo e o matrimônio póstumos”, que nega a principal verdade do Cristianismo - a Trindade Santa? Sem mencionar a sua suposta origem fantasiosa, fruto de uma imaginação fértil e doentia de Joseph Smith. Como confiar numa igreja que explora a boa fé do povo simples, única e exclusivamente para o enriquecimento próprio? Dar credibilidade a igrejas que apóiam o divórcio e o aborto é assumir uma postura completamente contrária a doutrina cristã.

Santo Agostinho nos ensina que esses falsos profetas são dotados de inteligência privilegiada:

“Não penses que as heresias são fruto de mentes obtusas. É necessário uma mente brilhante para conceber e gerar uma heresia. Quanto maior o brilho da mente, maiores as suas aberrações”.

É diante dos falsos profetas e de seus embustes que Deus prova a fé do seu povo.

Convoco os nossos jovens a uma postura mais crítica e mais corajosa diante de tantas falsas doutrinas. Vivamos com mais convicção a verdade de Deus que nos salva e não nos deixemos ludibriar por tantas fábulas ou seduções que tentam nos afastar da única e verdadeira Igreja de Jesus Cristo, aquela que é CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.

Autor: CÉSAR AUGUSTO ROCHA
Colaboradora
Cleane Medeiros

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