A renúncia de Bento
XVI foi acolhida com respeito e apreço pelo Secretário-Geral do Conselho
Mundial de Igrejas (CMI), Rev. Olav Fykse Tveit. "Respeitamos totalmente a
decisão de Sua Santidade Bento XVI de renunciar", disse o pastor na sede
do CMI, em Nova York, onde se encontra em visita.
"Com profundo respeito, vimos como ele assumiu a responsabilidade e o peso de seu ministério em idade avançada, num momento difícil para a Igreja. Manifesto meu apreço pelo seu amor e compromisso com a Igreja e com o movimento ecumênico. Pedimos a Deus que o abençoe neste momento e nesta fase de sua vida e que guie a Igreja Católica neste período importante de transição", sublinhou Tveit.
O novo arcebispo de
Cantuária, Dr. Justin Welby, primaz da Igreja Anglicana, após a notícia da
renúncia de Bento XVI ao pontificado, disse que "o Papa Bento XVI nos
mostrou o que pode ser concretamente a vocação à Sé de Pedro, um testemunho
universal do Evangelho e um mensageiro da esperança”. E completou: "Nós,
que pertencemos à família cristã estamos cientes da importância deste
testemunho e nos unimos aos nossos irmãos católicos no agradecimento a Deus
pela inspiração e o desafio do ministério do Papa Bento XVI”.
Dom Fouad Twal,
Patriarca Latino de Jerusalém, com os bispos auxiliares, sacerdotes e fiéis da
Terra Santa saúdam com gratidão a coragem, sabedoria moral e humildade de Bento
XVI que serviu com dedicação à Igreja por quase 8 anos. Por meio de nota,
afirmam que foi com grande alegria e esperança que “receberam a Exortação Apostólica
Ecclesia in Medio. Através dela os cristãos do Oriente Médio apreciaram os
conselhos e instruções a fim de serem nesta região e no mundo comunhão e
testemunho”.
O texto termina dizendo que "com emoção, oração e
recolhimento agradece de coração a Bento XVI pelo afeto paterno e compromisso
pela paz na Terra Santa e deseja ao Santo Padre que a Virgem Maria o acompanhe
nessa decisão e no tempo de descanso que o espera".
O presidente da União
das Comunidades Judaicas Italianas, Renzo Gattegna, declarou que os “judeus
italianos manifestaram proximidade e respeito ao Papa Bento XVI pela decisão
dolorosa e corajosa tomada neste momento". Ele recordou foi extremamente
significativo, ao longo do magistério do papa, “os passos dados em favor da
aproximação entre judeus e cristãos, na esteira de valores comuns".
Fonte: http://www.cnbb.org.br
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